domingo, 24 de julho de 2011

Inédita escalada da violência - por Luiz Caversan


O jornalista Luiz Caversan, da Folha de S. Paulo, opinou sobre as barbáries contra integrantes do LGBT - inclusive heterossexuais confundidos com gays - e as compara com as lutas medievais. "Um garoto quase fica cego na avenida Paulista agredido com uma lâmpada fluorescente, um rapaz perde os dentes na porta de uma boate por causa de um soco inglês, outro é esfaqueado sem nem saber de onde nem porque, agora aparece este 'caçador de orelhas'. O que mais?". Pois é Carvesan, dá medo fazer a pergunta "quando vai acabar?", porque a resposta às vezes parece ser: "nunca".

E ele diz mais: "Se ainda não existe um movimento consistente, maduro e efetivo contra as barbaridades que se cometem em nome do 'eu não gosto do jeito que você leva sua vida' é porque somos acomodados, para não dizer acovardados, na ideia arcaica de que afinal este é o velho e bom país da cordialidade. Balela". Esses são trechos do texto "Homofobia é crime, sim, e basta", que pode ser conferido neste link.

Nada como sentir na pele- parte 2: "cansei de ser celebridade"

“O ser humano é sádico e cruel, e coisifica, descarta o próximo, tudo sob a hégide de uma suposta “liberdade””(Dorothy Lavigne)



(em memória de Amy Winehouse e de tantos outros seres humanos que jamais chegarei a conhecer e admirar)



Nunca fui fã da Amy, ou de qualquer outra “diva” da musica POP internacional. Meu lado “crica musical” nunca me permitiu admirar este tipo de arte e sou da opinião que a “boa musica” é como um bom vinho- quanto mais velho, melhor. Mas não vim aqui falar de música, vim falar sobre seres humanos, vim falar sobre dor e sobre violência.

Quem tem acompanhado este blog deve se lembrar do artigo que escrevi denunciando uma agressão física de motivação transfóbica que sofri a pouco mais de 2 meses. Em suma, pude observar o que para mim já era evidente: a inoperância da policia- até hoje o BO que fora registrado no 1º DP não chegou ao 3ºDP, e as nossas “queridas” autoridades ficaram jogando a bomba uma no colo da outra este tempo todo. Desisti de ver qualquer um dos agressores punido. Ate porque minha experiência como militante me ensinou que de nada adianta punir um ou outro “pitboy”, enquanto estiverem a solta Bolsonaros e Malafaias.

Mas vou falar agora de outro tipo de agressão, aquela que é tão invisível que nem os próprios agressores percebem-na como tal. Este vai ser um desabafo e um puxão-de-orelha.

Recentemente estive presente num encontro do movimento estudantil, espaço no qual pude perceber o quanto as pessoas me prestigiam, onde pude me dirigir à platéia na qualidade de “transexual militante”. A mesma oportunidade tive na Marcha das Vadias ao denunciar, como já de costume, a intransigência e a fiscalização policialesca das Identidades de Gênero, colocadas em pratica pelo SUS, através do Processo Transexualizador.Pois bem, pesa-me dizer que tal exposição da minha pessoa está me fazendo muito mal.

Quando fui espancada naquela triste noite, não cheguei a sentir tanta dor como alguns poderiam imaginar, ou como sentiram os colegas que passaram pela mesma experiência. Estava internamente “dopada” pela dor e achei que do ponto de vista subjetivo, foi dos males o menor. Algumas semanas antes escrevera para o mesmo blog uma Carta de Amor que poucas pessoas leram e ninguém comentou- e mesmo as que leram não entenderam. Afinal, qual a importância para defesa dos direitos LGBT de um@ militante reclamar da falta de carinho, da solidão, e meramente revindicar o mesquinho direito de se apaixonar e de sonhar- mesmo sem ser correspondida?

Talvez para a maioria dos que me lêem agora isto seja algo sem valor. Para mim, não. Cada um sabe onde dói e este é e sempre foi meu ponto-fraco. Para quem sente na pele o pesadelo da fome o sonho-de-cada-dia é um prato de comida. Para pessoas mal-amadas e solitárias (e não tenho mais medo de me assumir como tal) são os episódios felizes e de romântico companheirismo, beijos, abraços, quem sabe, talvez sexo com a pessoa amada. Como já afirmara em outra ocasião, para grande parte da população TTT, o companheiro, o amante é o cliente- num país onde celebridades pegas saindo com travestis vão a publico se desculpar afirmando que aceitaram o programa achando que eram mulheres e onde piadinhas com transex são consideradas socialmente aceitáveis.

O mais revoltante é que sempre vai haver um psicólogo ou um defensor das “virtudes libertárias” contemporâneas para nos culpar pela suposta baixa “auto-estima”, ou coisas piores. Para os colegas de militância que ainda não entenderam, minha fala não era uma denuncia e sim, um pedido de socorro.

Voltando a minha fala sobre a recente morte da cantora Amy, cuja obra não apreciava, mas cuja triste historia acabou por me sensibilizar, revolta-me ouvir que ela teria morrido de overdose. Ninguém morre por causa das drogas, simplesmente pelo mesmo motivo que ninguém as utiliza meramente por prazer, mas sim, para enganar a dor. Provavelmente (e isso é uma possibilidade) precisava se “dopar” porque não agüentava mais rolar na cama a noite e perceber que, apesar de todo paparico dos fãs e das perseguições dos paparazzi,não havia a quem abraçar, não conseguiria sentir calor humano. Mas “subjetividade e solidão não dão IBOPE e queremos ver sangue”.

Ontem quando voltava para casa dos meus passeios noturnos vi uma cena que me deixou extremamente perplexa. Um dos amigos que me defenderam no outro dia, estava se distanciando da turma e o que corria é que ele estaria indo cortar o próprio braço para concentrar a dor psicológica criando um ferimento físico, pois tinha acabado de ver um ex-namorado com outro. Ninguém quis socorrê-lo, fomos cúmplices pois entendemos que era a forma que a pessoa tinha de lidar com o próprio sofrimento. Quanto a mim eu jamais teria esta coragem, mas sinceramente ainda acho preferível este tipo de auto-ajuda a um psicólogo fazendo lavagem cerebral na cabeça das pessoas, culpabilizando-as pela própria dor, afinal para grande parte desses profissionais a nossa sociedade é sempre perfeita e as pessoas simplesmente não têm o direito de serem tristes. Algo muito terrível aconcetece com nossa sociedade e nossos jovens e ninguem quer ver.

O que eu queria mesmo era que as pessoas parassem de me reduzir a uma simples “militante” um “objeto político”, ou alguém que escreve bons textos num blog . Não sou isso, alias, me vejo como uma pessoa extremamente egoísta que só consegue se indignar quando o problema me atinge diretamente. Queria que não tivessem me dito que sou a “mulher mais forte que conheço” quando me dou ao luxo de, num momento de fraqueza, “reginaldorossiar”, me embebedar para poder colocar para fora as minhas lagrimas presas a meses. Queria que não tivessem me dito que sou “o orgulho da delegação de Curitiba”. O orgulho não vai preencher meu coração, enquanto abraço o ar a procura de um corpo que está a centenas de quilômetros de distância e que é feito de pura saudade e desejos que talvez nunca se concretizem. Queria ter o direito de me olhar no espelho e me ver como sou: uma pessoa desprezível, fraca. medíocre e rejeitada pelos meus pares. Sinceramente, trocaria se pudesse cada vão elogio por um beijo ou um abraço daquel@ a quem amo, solitariamente, e com quem ainda sonho.

Quanto a pessoa amada, aquela@ a quem tinha escrito a tal Carta de Amor, recebi mais um “não”, mais uma vez não me seria dada a oportunidade de levar adiante um bela história de amor, algo que sempre sonhei e nunca pude ter. mas aprendi que na vida quando caímos só temos uma opção que é de levantar e continuar. No fundo a tal pessoa, a quem continuo amando a minha maneira, até não me tratara tão mal, considerando outras tentativas nas quais as pessoas simplesmente saíam correndo ao perceber minha condição de “trans”. Acho que realmente uma pessoa que tenha tido tal honestidade sem se afastar é digna da minha sincera amizade, a qual tenho a mais sincera vontade de continuar cultivando. Mas sempre será coisa da minha cabeça, uma dor menor (como se mede isso?), sempre haverão comparações infelizes a serem feitas.

Em suma, prego que de nada adianta fazer frente contra a discriminação e contra a opressão, seja ela qual for, se não se (re)humanizar as pessoas. De nada adianta aplaudir belas frases classistas se não temos coragem de abraçar os companheiros, mesmo que não entendamos seu sofrimento. É um erro pensar que não há opressão fora da luta de classes, ou fora da denuncia do machismo, por exemplo. Se você acha que violência só existe quando sangra, sinto muito, você é tão cruel e perverso quanto qualquer um dos “pitboys” que atacam vitimas indefesas nas nossas ruas escuras.

A TEMPO: O texto acima se refere a uma "fase" da minha vida, da qual venho tirando varias experiências, as quais faço questão de dividir com os leitores e amigos. Em breve Doth Lavigne com seu senso-de-humor e seu otimismo habituais. obrigada pelo carinho e torçam por mim.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vídeos da Marcha das Vadias

Olá pessoal que acompanha o Além da Parada. Como prometido, estou postando alguns vídeos de vários momentos da Marcha das Vadias, que aconteceu no último sábado, em Curitiba. Perdoem-me por não conseguir editar os vídeos e uni-los em um só, infelizmente o Premiere e eu não estamos nos acertando nos últimos dias. Bom "cinema"!


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sou vagabunda, eu confesso

 
Para mim, a Marcha das Vadias começou em casa. Como dizem, sou uma pessoa de gosto simples para roupas, sempre usando calça jeans, camisa e tênis fuleiro. Mas a marcha pedia mais de mim, mais feminina, mais tchan e, por isso, coloquei uma saia preta curtíssima cobrindo a cinta-liga, com uma regata branca, com uma sapatilha: um look básico. No entanto, já em casa, a minha mãe começou com as prevenções: “Mayara, vão mexer com você na rua”, “você não vai sair de cinta liga!”, “coloca outra roupa!”. O que eu fiz? Abri o portão e enfrentei o vendaval de Curitiba.

“Se o Papa fosse mulher,

Se o Papa fosse mulher,
Se o Papa fosse mulheeeeeer,
O aborto seria legal,
Seria legal e seguro,
Seria legal e seguro”.

Após cantadas na rua e olhares de revés cheguei no Passeio Público onde um grupo de pessoas erguia cartazes, folhas, banners com dizeres como “Meu corpo, minhas regras” ou “Por prazer ou por profissão, sexo não é um convite à violência” levantando os papéis em direção a um céu azul de manhã de sábado. Lá estavam homens, mulheres, jovens, velhos, integrantes do LGBTH (o H também, por que não?), desocupados, espectadores, feministas, punks (tinha todo tipo de gente desfilando em meio aos flashs).

"Sim.

Eu sou vadia,
O imposto me come todo dia"

O carro de som ia guiando o pessoal da praça da Mulher Nua (nome adquirido pela Praça 19 de dezembro durante a Marcha das Vadias), até o Largo da Ordem, depois até o Praça Generoso Marques e, no fim, na Boca Maldita. A cada parada da longa e glamourosa caminhada, representantes de instituições e movimentos de defesa e proteção dos direitos humanos falavam sobre respeito e direito à liberdade usufruir a vida como quiser. O presidente da ABGLT, Toni Reis, esteve no comecinho do evento parabenizando a marcha e defendendo a existência de políticas públicas de respeito.  "Como disseram aqui, 'Feminismo para frente e o machismo para trás', porque a homofobia é causada pelo machismo, sim", segundo Toni Reis – e segundo eu, também, pois concordo plenamente com esse comentário.

“Ôooô, piada de salão,

Maconha é proibida, mas homofobia não”

De todas as falas sobre todos os direitos a que mais me tocou foi a sobre racismo, pronunciada por uma representante do movimento dos negros, que no final da fala aplacou todas as mulheres. “Mulheres negras, mulheres brancas, mulheres polacas, que carregam latas d’água, carregam a roupa, carregam a casa, carregam os filhos, carregam a culpa do mundo. Sabe? Vamos tirar essa culpa do mundo, gente. Nós estamos aqui para sermos felizes”. Porque, afinal, a cada 24 segundos uma mulher é espancada nas terras tupiniquins.  Até quando as mulheres serão ditas e tidas como responsáveis pelos crimes que vivenciam? O que vestem, com quem andam, com quem namoram, não são sinais verdes para estupro físico ou verbal - ainda mais que, como dizia uma das marchinhas, "o corpo é da mulher, ela dá para quem quiser".


Pode dizer que é frescura, que a mulher já ganhou mais do que perdeu desde que queimaram sutiãs em praça pública. A única coisa que tenho a declarar é que quando voltei para casa, eu em meus trajes de vadia simples, fui parada por um cara no tubo de ônibus. “Moça, eu pago (a passagem) para você”, “Não precisa, muito obrigada”. Rodei a catraca e ele parou ao meu lado, “Eu pago para você”. Saí de perto dele, ele voltou, ele disse “eu pago” se aproximando do meu rosto. A vontade era perguntar, “vai pagar o que?”, mas o receio da resposta era maior. Bem, que pena que ele não estava na marcha. Perdeu uma grande lição sobre respeito à mulher – e a ele mesmo.

Fotos por Mayara  

Para o próximo post teremos alguns vídeos da marcha. Até logo! 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sessão Pinkpoca: paródia de música hironiza lei homofóbica no Tennessee


O  Sessão Pinkpoca de hoje apresenta uma paródia da música "Song The Lazy", do Bruno Mars. O cantor da nova versão, Sean Chapin, fala da lei discriminatória "Não Diga Gay" do estado do Tennessee, nos Estados Unidos. A determinação legal proibiria a discussão de assuntos envolvendo temas LGBT e  famílias homoafetivas nas escolas de ensino fundamental e médio no estado. Para assistir ao vídeo clique aqui.





segunda-feira, 11 de julho de 2011

Luisa Marilac X caricatura LGBT

A travesti Luisa Marilac tornou-se diva do cômico, um ano após lançar  um vídeo no YouTube contando casualidades enquanto nadava em uma piscina na Europa. Os erros de português e o jeito escrachado da Marilac, fez com que Fernando Albuquerque publicasse na revista O Grito! uma crítica quanto às ações de Luisa, opinando que ela  incentivou a caricatura das travestis e reafirmou o preconceito contra o movimento LGBT.
"Se ela embalsama seu discurso no sonho de ser “aceita”, comete aí o seu primeiro pecado capital. Luisa consegue aceitação quando empunha (talvez de forma inconsciente) a bandeira de que é bagunça mesmo, que fala como uma louca, que diz o que vier na cabeça, que diz palavrão mesmo, que recato não combina com sua posição de travestistransexuaisetransgênero. Ela reforça o preconceito e por isso faz tanto sucesso.

Na boate Metrópole, o que se viu em seu “show” foi exatamente o descrito acima. Com o agravante que o lugar, gls por vocação (ainda bem!), estava repleto de congêneres de Luisa. E todos evocavam a “diva” da concordância errada a se jogar na piscina e proferir seu erro fatal: “bons drink”. Bom para ela, que ganha fama em cima do próprio desespero, ruim para toda a plateia de gays que vê a cruzada pela aceitação da opção sexual livre, da união homoafetiva comparada com a própria trasheira que é Marilac".

Você concorda com o Fernando Albuquerque? Deixe aqui a sua opinião.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

DIREITO IGUAL É TER O DIREITO DER SER DIFERENTE!!! -> por Thais Maranho

 
Com tantas declarações ofensivas contra o público LGBT na mídia (vide atual palestra de sabedoria da deputada Myrian Rios - foto ao lado) é louvável quando encontramos quem retruque toda essa hipocrisia.  Por isso divulgaremos a seguir um trecho do desabafo da Thais Maranho, em relação ao comentário da deputada:


"3) Como uma pessoa pode achar que é ter o mesmo direito: a pessoa escolher sua opção sexual (vejam o vídeo) e ela não querer que uma lésbica, ou gay, ou travesti (vide vídeo) trabalhe na casa dela? ONDE que essa comparação é igualitária? ONDE que é o mesmo direito de ir e vir? Era só o que me faltava eu ter nojo de trabalhar com hetero, que contaminarão a minha família, néam? As comparações são infelizes e sem fundamento NENHUM.
4) Como uma pessoa que acha que homossexualidade e pedofilia são a mesma coisa é deputada? Como uma DEPUTADA pode igualar um homossexual com um travesti e achar que ambos são OPÇÕES sexuais? Ela não lê? Ai, não precisa, né? Ignorância pura. #tiriricafeelings 

5) Como ela pode achar que ela tem o direito de não querer que eu chegue perto dos filhos dela e chamar isso de “não preconceito”? Onde está o argumento fundamentado? Onde que a ciência prova que somos contagiosos e causamos sérios danos à saúde mental e física de alguém? Cuidado com a calúnia, Dona Myrian".


Texto na íntegra? Clique aqui.

Marcha das Vadias em Curitiba! Venha defender o fim do preconceito

A Marcha da Vadias (originária do termo ‘slut walk’) vem cobrindo as ruas do mundo inteiro. Um grupo de artistas, comunicadoras e estudiosas de Curitiba se uniu - a fim de desmistificar o gênero ‘vadia’ e reivindicar sobre a questão do estupro, violência e desrespeito ao sagrado feminino - para trazer a realização canadense à cidade da cultura. 

 
Sobre os ideais da caminhada pode-se citar "o fim do preconceito contra os grupos LGBT, pelo respeito às diferentes formas de orientação sexual", segundo informações disponibilizadas no blog oficial. Abaixo mais algumas propostas da caminhada:


"*Luta contra a violência sexual, a submissão, a exploração do corpo da mulher como também o conservadorismo que nos diz que, se não quisermos ser estupradas, não devemos provocar.
* A assistência às prostitutas, maiores vítimas de violência e agressão sexual, pelo reconhecimento profissional e por uma condição mais digna, sem exploração.
* O apoio às mulheres agredidas, que tenham a segurança do Estado para defendê-las de seus agressores".




Sem restrição de público, quem quiser participar não precisa de convite, basta comparecer, dia 16 de julho, no Passeio Público, às 11h.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Agressores gravam ataques contra travestis e postam no youtube

O vídeo , com duração de dois minutos, foi feito de dentro de um automóvel com 3 ou 4 jovens que procuravam suas vítimas na Avenida Brasil, em Maringá, para arremessarem bexigas de água contra elas no domingo, dia 3. As imagens foram postadas no Youtube por Bruno84943, com o título "Traveco Molhado em Maringá". No linnk divulgado pelo Maringay o vídeo apresentou mais de 230 visualizações.

As vítimas não foram identificadas nas imagens. Até a tarde de ontem, nenhum boletim de ocorrência sobre o caso havia sido registrado na 9ª Subdivisão Policial (SDP).

O delegado Laércio Cardoso Fahur diz que toda violência – desde o insulto até a agressão física – deve ser denunciada. No caso da agressão contra os homossexuais na Avenida Brasil, os jovens infringiram o artigo 140 do Código Penal, que prevê pena de reclusão de 3 meses a 1 ano. Há casos em que a pena pode ser alternada para prestação de serviços à comunidade.