Noticia veiculada no site Extra Online, do jornal O Globo, comentada por Dorothy Lavigne
Aqui o leitor é convidado a manifestar sua opinião. Aproveite este espaço, que é um item raro em nosso pais.
"O que era para ser uma panfletagem de um evento do movimento gay em frente ao tradicional Colégio Estadual Nilo Peçanha, no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo, acabou na delegacia. O professor e ativista Aloísio Reis, de 35 anos, registrou queixa contra funcionários da escola, acusando-os de impedirem, neste quinta-feira, a distribuição das filipetas, as quais tinham duas mulheres se beijando na boca. Aloísio contou que teria sido empurrado pelo porteiro do colégio.
A polêmica aconteceu porque o material de divulgação estava sendo distribuído, na calçada, para alunos do ensino médio da unidade, desde as 7h, horário em que os estudantes chegam à escola. A Secretaria estadual de Educação informou que vai averiguar a denúncia e, se houver necessidade, vai instaurar um inquérito administrativo.
Na 72ª DP (São Gonçalo), Aloísio contou que, a certa altura, um funcionário da direção da escola apareceu na calçada e pediu que o ativista distribuísse os panfletos no outro aldo da rua. Aloísio recusou-se. Teria acontecido uma discussão.
— Logo depois, chegou um porteiro da escola, tomou os panfletos da minha mão, nós discutimos, e ele me agrediu. Depois, ele jogou os panfletos para o alto — diz Aloísio, vice-presidente do Grupo Gay Atitude de São Gonçalo que, atualmente, não exerce mais a profissão de professor.
Aloísio conseguiu que uma pessoa, que estava no local no momento da confusão, fosse à delegacia confirmar a história do ativista. Na delegacia, ninguém soube informar, ontem, se o porteiro tinha sido encontrado para depor."
FONTE: http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/posts/2010/08/28/panfleto-de-evento-gay-cria-polemica-na-porta-de-escola-de-sao-goncalo-319752.asp
Perai, São Gonçalo não é aquela cidade onde foi espancado até a morte um jovem homossexual no mês passado?
Por que pergunto:
Infelizmente, em nossa querida sociedade temos (nós, os brasileiros) a idéia de que a violência só diz respeito a aquela violência fisica, mais óbvia. Se perguntassem para os diretores do colegio responsável pela CENSURA dos panfletps do evento lésbico, sobre o caso do jovem assassinado, certamente demonstrariam (alguns só da boca pra fora) ojeriza. Mas é assim que a humanidade caminha, infelizmente. Surrar até a morte, não pode. Contanto que os gays assumam seu lugar de inferioridade e calem a boca.
Parabéns, de minha parte, aos funcionários da Escola Nilo Peçanha. Sua atitude honesta e homóbica só serviram pra demonstrar as contradiçoes morais do pais do futebol, da mulata insoneira, do mulato "flamboyant", da caipirinha, do carnaval e do "oba-oba"
E você, caro leitor, o que acha? De sua opinião. Ela sempre será muito bem vinda.
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